Ter seguidores falsos é algo inevitável para os influenciadores digitais. É o que aponta o novo estudo desenvolvido pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da FAAP, que analisou 25 importantes perfis da área de moda, beleza e estilo de vida.
O estudo mostra que os influenciadores, independente do nível de abrangência, possuem cerca de 15% e até 25% de seus seguidores formados por perfis falsos ou que utilizam ferramentas para gerar interações automatizadas.
Os dados apontam para a hipótese de que a existência de contas falsas (fake followers) é uma constante que não se pode evitar, seja para influenciadores com mais de um milhão de seguidores ou mesmo para os menores, com até 10 mil. A existência de seguidores falsos não é uma prova concreta da compra de fake followers. Para que passem despercebidas, contas falsas começam a seguir influenciadores por iniciativa própria.
Isso evidencia que o volume de seguidores de um influenciador digital não é uma boa métrica para medir o resultado de uma publicação. Para isso, existem métricas mais eficazes como a de engajamento autêntico, que são as interações identificadas pela ferramenta de análise como feitas por pessoas reais. Outra medição utilizada é o índice de qualidade de audiência, que faz o cruzamento de métricas.
Esse é o primeiro estudo feito pelo CooLAB, uma nova área do NiMD criada para desenvolver análises com a colaboração de professores, alunos e ex-alunos. A finalidade dessa nova área é apresentar dados e insights em prol do desenvolvimento do mercado.
O estudo completo desenvolvido pelo CooLAB, da FAAP, pode ser baixado no link: www.faap.br/nimd. Nele, é possível visualizar todos os detalhes e quadros comparativos dos cinco grupos analisados.